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A Lenda de Anchin e Kiyohime

Essa história se passa mais de 230 anos após a fundação do templo Dōjō-ji, na província de Kii (atualmente Wakayama), por volta do ano 928.
Um monge itinerante chamado Anchin estava a caminho de uma peregrinação aos montes sagrados de Kumano e pediu hospedagem na casa de Shōji Kiyotsugu. Lá, a filha do anfitrião, chamada Kiyohime, se apaixonou por Anchin e tentou se aproximar dele. Anchin, porém, apenas prometeu que, após sua peregrinação, voltaria para vê-la novamente — mas ele não cumpriu sua promessa e tentou retornar discretamente por outro caminho.

Quando Kiyohime descobriu que havia sido enganada, ficou tomada pela raiva e decidiu persegui-lo. Ao chegar ao rio Hidaka, tomada por emoções incontroláveis, Kiyohime transformou-se em uma serpente monstruosa e atravessou o rio, perseguindo Anchin até o templo Dōjō-ji. Lá, Anchin tentou se esconder dentro do grande sino de bronze do templo, mas Kiyohime o encontrou. Envolvendo o sino com seu corpo, ela cuspiu fogo, derretendo o sino e carbonizando Anchin. Depois disso, tomada pelo desespero, Kiyohime lançou-se no rio e morreu.

Anos mais tarde, em 1359, durante a cerimônia de comemoração da instalação de um novo sino no templo Dōjō-ji, uma jovem dançarina misteriosa apareceu e, enquanto dançava, aproximou-se do sino. De repente, ela se transformou em uma serpente e desapareceu dentro dele. Os monges do templo reconheceram o episódio como uma manifestação do espírito vingativo de Kiyohime. Apesar das orações feitas para acalmar seu espírito, o som do sino tornou-se estranho e infortúnios começaram a assolar a região. Por isso, o sino foi retirado do templo e abandonado na floresta.

Com o passar do tempo, essa história inspirou versões dramatizadas e se tornou a base da famosa peça teatral japonesa chamada Musume Dōjōji (A Donzela de Dōjō-ji).

Mais de 200 anos depois, durante a campanha militar de Toyotomi Hideyoshi, o sino foi encontrado por um dos soldados e usado como sino de guerra. Depois foi levado a Kyoto e, com o intuito de apaziguar os espíritos vingativos de Anchin e Kiyohime, foi consagrado no templo Myōman-ji, sede da Kempon Hokke e conhecido por sua devoção ao Sutra de Lótus, considerado o mais poderoso em mérito espiritual.

No templo Myōman-ji, ainda hoje é possível encontrar amuletos, omikuji, e selos especiais (goshuin) inspirados na lenda do sino de Anchin e Kiyohime.
Se tiver oportunidade de visitar Kyoto no Japão, não deixe de passar pelo templo e conhecer essa fascinante história.

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Hoje nossa Sangha completa 2 anos de existência!

Gratidão ao Reverendo Sinyoi Tsuchiya e ao Shami Shinpaku Espindola, pela propagação do Dharma.

Namu Myōho Renge Kyō 🪷🙏🏻

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Nosso Reverendo Sinyou Tsuchiya, assim como o fundador de nossa escola, Nichiju Shonin, enfatizam um aspecto essencial do Budismo: o Dharma Ortodoxo.
Ser ortodoxo não significa ser fechado, mas sim preservar e seguir o ensinamento correto (a transmissão fiel do Dharma).
O verdadeiro ensinamento do Buda, presente em nossa mente, deve nos orientar no caminho, assim como guiou Nichiren.


Compartilhado do grupo da Kempon Hokke Shu Itália

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15 de fevereiro – Parinirvana do Buda Shakyamuni

Namu Myōho Renge Kyō 🪷🙏🏻

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[4] A balsa representa o nobre caminho óctuplo.

[5] Como este verso não parece ser uma resposta direta ao anterior, o Comentário sugere que parte da conversa foi perdida. Uma alternativa possível é que o Buda está empregando um jogo de palavras – a palavra “atravessou” (tinna) sendo um trocadilho com capim (tina).

Crédito dos textos:
https://www.acessoaoinsight.net/sutta/sutta_nipata.php.html

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Gratidão a todos que puderam participar desta manhã tão gratificante de prática, estudo e diálogo em Sangha.
Namu Myōhō Renge Kyō🙏🏻📿

Shami Shinpaku Espindola 信伯

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